Em 2012 foi iniciada na UFABC uma campanha por paridade nos pesos dos votos das categorias nas eleições para a reitoria, cuja aplicação deveria se dar já nas próximas eleições, previstas para o ano seguinte, 2013.
Um levantamento realizado à época, pela agência de notícias da UnB (Universidade de Brasília), demonstrava que quase 70% das universidades federais davam o mesmo peso a votos de docentes, discentes e servidores.
30 de maio – TAs aderem à greve nacional da categoria e deflagraram greve na UFABC (BLOG DO COMANDO DE GREVE, 2012).

04 de junho – Estudantes deflagram greve (SMOSINSKI, 2012).
31 de junho – Docentes deflagram greve (FERNANDJES, 2012).
Nacionalmente, a greve foi considerada a maior de todos os tempos.
30 de agosto – diante da conquista de alguns pontos, dentre eles, o compromisso da reitoria em realizar uma consulta à comunidade acadêmica acerca da paridade, os TAs votaram pelo fim da greve. A maioria dos TAs de universidades federais em todo o país havia retornado ao trabalho alguns dias antes, no entanto, nas instituições em que existiam reivindicações de âmbito local, como era o caso da UFABC, a greve foi mantida por mais alguns dias (DIAS, 2012).
Com o fim da greve e a perspectiva da realização da consulta à comunidade no ano seguinte, os TAs iniciaram, por meio do seu sindicato (à época “SinSIFES-ABC”), a articulação para a realização de uma campanha em prol da paridade.
13 de novembro – a UFABC promoveu, com o apoio do SinSIFES-ABC, o seminário “Gestão Democrática e Eleição Paritária para Reitor“, que contou com as participações de Mauro Augusto Burkert Del Pino (reitor da Universidade Federal de Pelotas – UFPEL) e Antonio Donizetti da Silva (TA da Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR). A filmagem do evento pode ser conferida a seguir.
Gestão Democrática e Eleição Paritária para Reitor