Hoje, após a reunião do comando de greve, será iniciado o Cinegreve!
Filme: “Divergente”
Data: 13/08, quinta-feira
Às 17 horas.
Compareçam!
*Crítica – Adoro Cinema*
É curioso o mundo de Divergente. Logo nos minutos iniciais, Tris (Shailene Woodley) explica direitinho ao espectador que, em um futuro não muito distante, a cidade de Chicago está destruída e os moradores foram separados em facções, de acordo com suas qualidades e escolhas. Como ocorreu essa separação? Ninguém protestou no início? O que havia antes da divisão? Por que estas cinco facções, e não outras? O sistema de divisão dá conta de profissões como agricultores (Amizade), advogados (Erudição) e guardas (Audácia), mas onde ficam os médicos, os artistas? O que fazem aqueles da Franqueza? Não se sabe.
O campo onde mora este grupo funciona como uma espécie de treinamento militar extremo, baseando-se na ideia de que os fracos merecem, no melhor dos casos, a exclusão, e no pior dos casos, a morte. O governo em Divergente é afeito a práticas nazi-fascistas – talvez por isso Kate Winslet, a vilã da história, tenha se definido como uma “Hitler feminina”. No entanto, não se deseja purificar o povo pela imposição da raça ariana, e sim pela máxima produtividade e pela aversão à “natureza humana”: a líder pretende excluir ciúme, inveja e outras fraquezas humanas para criar um exército de robôs/zumbis sem subjetividade.
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