Se você é vítima de assédio moral em seu ambiente de trabalho, não fique calado. Existem inúmeros meios para denunciar e agir contra esse tipo de violência:
- Converse, inicialmente, com o agressor para esclarecer como você se sente (se houver possibilidade de diálogo);
- Procure solidariedade, ajuda mútua e estratégias coletivas para enfrentar o problema;
- Procure suporte emocional com amigos, família, colegas e psicólogos;
- Evite conversar a sós com o agressor. Leve um colega ou representante sindical para servir como testemunha;
- Relate as agressões na Ouvidoria ou no setor de Recursos Humanos e solicite uma mediação para solucionar o problema;
- Busque apoio jurídico com profissionais devidamente habilitados;
- Contate os responsáveis pelo Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
Onde denunciar?
Para dirigir uma denúncia ao SinTUFABC, utilize a conta assuntosjuridicos@sintufabc.org.br.
Se preferir, procure um(a) Coordenador(a), ou mesmo um(a) representante sindical.
Como documentar?
Anote, detalhadamente, todas as humilhações sofridas. Especifique: dia, mês, ano, hora, local/ setor, nome do(s) agressor(es), colegas que presenciaram, conteúdo da humilhação e demais informações relevantes;
Grave, se possível, as conversas em que ocorrem agressões;
Busque auxílio com colegas que testemunharam as ocorrências e faça contato com outras vítimas assediadas pelo mesmo agressor.
Outras opções de denúncia e busca de auxilio:
- Comissão de Direitos Humanos da OAB;
- Conselhos Regionais das diversas profissões (Medicina, Psicologia, Enfermagem, Serviço Social);
- Conselhos municipais e estaduais dos direitos;
- Ministério Público do Trabalho;
- Ministério Público Estadual;
- Justiça do Trabalho.
Por que denunciar?
- Reparar os danos morais sofridos;
- Combater o comportamento do agressor e/ou da empresa;
- Prevenir que outras pessoas na organização sofram assédio;
- Minimizar as humilhações vivenciadas;
- Sentir-se mais amparado em relação à queixa;
- Contribuir para uma relação mais colaborativa e saudável no ambiente de trabalho.
Fonte: Cartilha “Assédio Moral no Trabalho: uma violência a ser enfrentada“, concebida pelo Núcleo de Estudos do Trabalho e Constituição do Sujeito (Universidade Federal de Santa Catarina), disponível em http://neppot.ufsc.br/?page_id=78, acesso em 24 jul. 2017.